Tipos de urticária: sintomas e como lidar com cada uma

Doenças de pele podem ser bem desconfortáveis e, eventualmente, acabam por constituir um grande fator de estresse e ansiedade. A urticária é uma dessas doenças que se caracterizam, sobretudo, pela coceira e vermelhidão e pode acarretar inúmeros problemas colaterais como a interrupção do sono. Portanto, identificar os tipos de urticária é o primeiro passo para o tratamento adequado.

Ainda que não constitua um risco de morte, a urticária pode interferir de maneira acentuada na qualidade de vida. Isso porque as coceiras podem ser intensas e causar pruridos, inchaços e lesões avermelhadas que podem tirar o sono, interferir no trabalho e tirar a concentração das tarefas diárias. Sendo assim, é importante conhecer melhor cada um dos tipos e suas características.

Quer entender melhor quais os tipos mais comuns de urticária? Continue a leitura deste artigo para tirar todas as suas dúvidas sobre o tema.

O que é a urticária, afinal?

A urticária é caracterizada por manchas e irritações cutâneas que surgem na pele e provocam coceira intensa e vermelhidão. É um problema de pele bem comum que costuma ser mais frequente em pessoas entre vinte e quarenta anos. No entanto, pessoas de outras idades também estão suscetíveis a ter urticária em algum momento da vida.

As causas podem ser as mais diversas, assim como a intensidade com a qual se apresenta. Nos casos mais simples, é muito comum que o problema apareça em surtos em qualquer momento do dia ou da noite, desaparecendo com a mesma facilidade. Estes surtos são responsáveis por fazer com que a pessoa sinta muita coceira e seja tentada a coçar compulsivamente a área afetada aumentando, assim, as manchas e vermelhidão.

Além de coceira e vermelhidão, a urticária pode provocar também a sensação de queimação e ardência. A pele é a principal afetada, mas a urticária pode surgir nas pálpebras, boca e até mesmo na garganta quando em casos mais graves. Sendo assim é muito importante saber qual é o tipo de urticária e qual sua causa.   

Como identificar os tipos de urticária?

O acompanhamento com médicos especializados é essencial para que o problema seja sanado ou pelo menos controlado, no caso da urticária crônica espontânea. Nos casos mais simples, os sintomas duram algumas horas e podem desaparecer tão rapidamente como começaram. Porém, a participação de um profissional especializado é igualmente importante para identificar os tipos de urticária, já que elas podem receber diferentes classificações. 

Abaixo seguem as mais comuns:

Versão aguda e autolimitada

Mais comum em crianças, este tipo de urticária pode ser causado por algum tipo de comida muito temperada, ou mesmo que contenha algum ingrediente que a criança ou o adulto não consegue processar ou que lhe alergia

Além disso, é comum que as reações alérgicas se deem em resposta a algum medicamento. Em geral, os sintomas se apresentam em menos de seis semanas e, apesar de causarem desconforto pela coceira e irritação da pele, a tendência é desaparecer em algum momento desse período.

Urticárias crônicas ou intermitentes

Causada, sobretudo, por fatores externos como o frio, o vento gelado batendo no rosto e provocando a coceira, e objetos em temperatura baixa em geral. É mais frequente em atletas e pessoas que se exercitam em temperaturas baixas, onde a exposição ao fator de irritação é mais alta. Costuma desaparecer quando longe desses fatores.

É importante se atentar aos perigos desse tipo de urticária, pois em caso de reações mais rápidas, as consequências tendem a serem mais graves. Um exemplo de ataque de urticária decorrente do frio é aquela que faz inchar a região da garganta, ou mesmo a língua. 

Por conta disso, é possível que a pessoa sinta grande desconforto ou mesmo dificuldade para respirar. Nesses casos, recomenda-se a ida imediata ao pronto socorro.

Dermografismo

Esta forma de urticária é causada ao esfregar e coçar a pele. Não costuma ter relação com fatores externos e, desta forma, o tratamento com anti-histamínicos pode ser o mais indicado. Porém, é importante evitar a coceira para que o problema não se agrave.

Urticária induzida por fatores ambientais

A urticária também pode ser provocada pelo calor, pelo sol, suor, entre outros elementos mais aleatórios como raios ultravioletas, ou seja, exposição ao sol; o próprio suor costuma provocar alergia em locais como a região dos antebraços, nas articulações das pernas, nas pálpebras, abaixo dos seios, entre outros locais.

Urticária crônica espontânea

Neste tipo de urticária, o paciente acometido pode desenvolver sintomas diários e não há causa evidente do que pode ter provocado esses sintomas. Não há relação de hereditariedade, não é provocada por alimentação, nem por fatores externos. 

O paciente que sofre com a urticária crônica espontânea pode manifestar sintomas por semanas, meses e até mesmo anos. Contudo, é possível controlar o desconforto com medicamentos e acompanhamento médico.

Quais são os sintomas gerais da urticária?

Os sintomas mais aparentes são a coceira, vermelhidão e, em casos mais graves, o inchaço. Por serem aparentes fica mais fácil buscar tratamento, porém existem outros sintomas decorrentes da urticária que também devem ser tratados e assim minimizar o desconforto físico.

A coceira intensa pode atrapalhar os padrões de sono que, por sua vez, podem causar estresse e ansiedade. É comum que estes dois problemas de ordem psicológica sejam “engatilhados” pela baixa autoestima, uma vez que a pele saudável é um elemento importante da aparência.

Qual é o melhor tratamento?

Os tratamentos dependem em grande parte da identificação dos tipos de urticária. Em casos agudos, o tratamento é feito com anti-histamínicos. De acordo com a gravidade do caso, pode-se chegar a usar corticoides, porém, estes casos devem ser acompanhados com cuidado especial porque esse tipo de medicamento pode acarretar reações adversas graves, além de perder o efeito se forem usados por muito tempo.

O omalizumabe, por exemplo, é uma droga desenvolvida em 2008 para o tratamento de urticárias, e em casos em que os anti-histamínicos e os corticoides deixam de funcionar, essa pode ser a melhor alternativa para minimizar ou controlar os sintomas. Quando nem mesmo o omalizumabe traz respostas positivas, pode-se utilizar outros medicamentos, como a ciclosporina. De qualquer forma, é recomendado o tratamento com qualquer um desses remédios apenas com acompanhamento médico.  

Como prevenir a urticária?

Apesar de em alguns casos a urticária ser provocada pela ingestão de determinados alimentos, esses casos são raros. Além disso, em casos provocados por elementos externos como o frio, o calor, o suor, os acessos de coceira e vermelhidão costumam desaparecer rapidamente.

É importante saber diferenciar os tipos de urticária, para que os tratamentos corretos sejam aplicados e o desconforto seja diminuído, evitando assim maiores problemas tanto físicos, quanto psicológicos.

Certo. Agora você já sabe quais são os tipos de urticária mais comuns e os sintomas com os quais se apresentam. Compartilhe essas informações com outras pessoas nas suas redes sociais!

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