Biópsia de próstata: para que serve e quanto é recomendada?

De modo geral, grande parte dos carcinomas localizados na próstata tem origem na proteína PSA — que é produzida pelo tecido prostático. Conhecido como Antígeno Prostático Específico, quando este marcador do sistema genital masculino está elevado ou apresenta alterações, indica-se a necessidade da biópsia de próstata.

Confira, a seguir, todos os detalhes sobre o que é, quais são os tipos mais comuns, indicações e como funciona o preparo do exame na prática!

Afinal, o que é uma biópsia de próstata?

Em termos simples, uma biópsia trata-se de um procedimento no qual tem por objetivo remover amostras de tecido, a fim de se diagnosticar diferentes tipos de enfermidades. No caso da biópsia de próstata, portanto, pode-se estabelecer um diagnóstico positivo para o câncer da próstata.

O patologista é o responsável, neste caso, por analisar eventuais indícios de patologias microscopicamente. Para fechar o diagnóstico, porém, pode ser necessário realizar exames complementares, a fim de determinar genes ou proteínas peculiares.

Quais são os tipos de biópsias?

Por meio das informações obtidas através da biópsia, pode-se estabelecer o tipo de câncer e, consequentemente, o tratamento mais adequado. Contudo, é importante ressaltar que há diferentes maneiras para realização do exame. Isto é, via:

  • equipamento de ressonância magnética,
  • ultrassom; ou
  • uma combinação das duas técnicas.

Além disso, o exame apresenta diferentes vias de acesso (transretal e transperineal). No primeiro caso, as amostras das células são colhidas com o auxílio de agulhas inseridas por meio do reto até a próstata. A segunda, embora menos comum, permite a inserção da agulha por meio da pele sobre o períneo (região entre a parte de baixo da vulva ou do saco escrotal e o ânus).

Quando o exame é indicado?

Atualmente, exames como a ressonância magnética podem indicar a necessidade da biópsia. Isso pois, por meio dela, pode-se atestar ou descartar a necessidade do procedimento, bem como identificar precisamente as áreas com maior propensão a esse tipo de anomalia.

Como já vimos, portanto, o aumento dos níveis da proteína, bem como alterações físicas nas próstatas podem indicar a realização de uma biópsia. Isso porque ambas as situações sugerem a formação de células cancerígenas.

Portanto, além do exame de próstata dado por meio do toque retal alterado, os parâmetros que normalmente indicam uma investigação mais aprofundada se dá quando o PSA:

  • está acima de 2,5 ng/mL para pacientes com até 64 anos;
  • é superior a 4,0 ng/mL para pacientes com 65 anos ou mais;
  • tem densidade maior que 0,15 ng/mL; ou
  • apresenta velocidade de aumento superior a 0,75 ng/mL/ano.

Como é o preparatório para uma biópsia?

Via de regra, uma biópsia demanda atenção para determinados cuidados cujo propósito é mitigar eventuais complicações. Neste caso, o paciente deve:

  • fazer uso de antibióticos pelo menos nos três dias anteriores ao procedimento;
  • estar em jejum completo de 6 horas no dia do exame;
  • realizar uma lavagem estomacal antes da biópsia;
  • esvaziar a bexiga nos minutos que antecedem o procedimento; e
  • contar com o auxílio de um acompanhante para retornar em segurança.

Após a biópsia da próstata, deve-se manter o uso de antibióticos. Além disso, depois do exame, é importante realizar alimentações equilibradas, sobretudo nas primeiras horas seguintes ao procedimento. Evitar a prática e exercícios físicos e não praticar relações sexuais é também indispensável por pelo menos três semanas.

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