Sintomas da rinite alérgica: entenda quais são e como tratá-los

O organismo humano está naturalmente exposto a diferentes tipos de ameaças, sobretudo aquelas que encontram uma excelente porta de entrada nas vias respiratórias. De modo geral, essas micropartículas, que sequer podem ser visualizadas a olho nu, exercem grande poder sobre nossa saúde. Com isso, poeira, pólen, vírus, fungos e bactérias podem provocar diferentes sintomas da rinite alérgica.

Por meio do contato com substâncias potencialmente alergênicas, diversos sintomas desencadeiam-se no organismo, provocando desde simples alergias até importantes doenças respiratórias. Embora condições dessa natureza possam acometer qualquer indivíduo, algumas pessoas são extremamente suscetíveis a desenvolverem quadros clínicos intensos, sendo a predisposição genética o principal fator de risco.

Pensando nisso, neste post vamos ajudá-lo a entender melhor sobre o que é a rinite alérgica, como ela funciona, quais são suas principais causas, diagnósticos, formas de tratamento e cuidados básicos para minimizar sua ocorrência. Ficou interessado? Então, continue a leitura!

Afinal, o que é rinite alérgica?

A rinite alérgica é uma doença de progressão lenta e longa duração caracterizada pela intensa irritação da pele, bem como da mucosa interna do nariz em resposta à exposição a agentes considerados estranhos pelo organismo. Em outras palavras, ocorre uma inflamação alérgica, irritativa ou infecciosa em razão da presença de substâncias com propriedades alérgicas para indivíduos mais propensos.

A forma de contato com essas substâncias pode se dar de inúmeras maneiras, desde o contato até a inalação, sendo esta a principal forma de infecção. Isso ocorre porque todo ar que respiramos é filtrado pelo nariz e transportado até os pulmões. Contudo, na presença de alguns elementos estranhos, pode desencadear uma reação adversa em pessoas alérgicas.

Para se defender dessa ameaça, o organismo então passa a produzir anticorpos para neutralizar determinada substância atípica. Dessa forma, quando poeira, pólen e demais substâncias nocivas interagem com o corpo, o organismo provoca crises de tosse, espirros, coriza e coceira no nariz, no intuito de remover esse elemento tóxico.

Quais são as causas principais?

A rinite alérgica tem algumas características atreladas a questões genéticas. Por outro lado, mesmo que nenhum dos pais desenvolvam sinais da doença, ela pode se manifestar na criança ou até mesmo após a fase adulta por razões hereditárias. É importante lembrar que, nesse caso, não há uma regra para detecção do problema desde os primeiros momentos de vida.

Sendo assim, um indivíduo adulto pode desenvolver características de sensibilidade à determinada substância que antes não fazia mal algum. Portanto, é bem possível conviver com acesso direto ou até mesmo consumir produtos potencialmente alergênicos, mas que se manifeste apenas anos mais tarde.

É possível encontrar na natureza uma série de elementos capazes de potencializar ou desencadear uma crise de rinite alérgica. Como já destacamos, a poeira e o pólen são os principais responsáveis por essas ocorrências — além de alguns alimentos e materiais de limpeza, por exemplo.

Em resumo, as principais causas da doença estão relacionadas à exposição eventual ou constante de substâncias alérgenas, como:

Saiba quais são os sintomas da rinite alérgica

Alguns sintomas da rinite alérgica, como já ressaltamos, podem surgir assim que o indivíduo entra em contato com o alérgeno. Porém, algumas infecções podem ter origem viral e são causadas por bactérias que, por sua vez, desencadeiam reações agudas, agravando assim os sintomas de inflamação da pele, da mucosa do nariz ou dos tecidos oculares.

Quanto mais tempo exposto a elementos nocivos, como aqueles supracitados, maior será a produção de anticorpos. Consequentemente, o paciente poderá desenvolver sintomas como:

  • congestão nasal;
  • vias nasais inchadas;
  • excesso de fluido e muco;
  • coriza;
  • coceira, especialmente na região do nariz e olhos;
  • espirros e tosses;
  • falta de ar;
  • rouquidão;
  • perda do olfato e paladar;
  • cefaleia, entre outros.

Como diagnosticar essa condição?

O diagnóstico correto é um importante passo para distinguir o tipo de rinite que determinado paciente está acometido. Para estabelecê-lo apropriadamente, portanto, o médico especialista deve realizar uma completa anamnese, de modo a levantar o histórico do paciente.

Seus achados clínicos podem ser corroborados por alguns exames complementares de imagem, por exemplo. Nesse caso, a endoscopia nasossinusal, tomografias e raios X são procedimentos recomendados para fechar o diagnóstico. Com isso, o próximo passo é identificar quais alérgenos provocam crises através do contato direto.

Existe tratamento para rinite alérgica?

Ainda não é possível determinar um tratamento específico e definitivo para cura da rinite alérgica. Entretanto, após diagnosticado o problema, algumas medidas podem oferecer boa qualidade de vida e bem-estar para os pacientes. No geral, essas ações estão diretamente relacionadas à higiene ambiental e uso de medicamentos indicados para minimizar e até prevenir as crises.

  • Cuidados com a higiene ambiental

Nem sempre evitar o contato com uma substância potencialmente perigosa é uma tarefa tão simples. Isso porque os agentes causadores de quadros de alergia são normalmente invisíveis e estão habitualmente presentes no ambiente. Contudo, a proliferação dessas substâncias tóxicas pode ser impedida com bons hábitos de higiene ambiental. Para tanto, basta limpar frequentemente o ambiente, sobretudo os lençóis, cortinas, bichos de pelúcias, tapetes e carpetes.

  • Tratamento medicamentoso

Atualmente é possível encontrar diferentes tipos de terapias medicamentosas para prevenir as crises ou aliviar os sintomas da rinite alérgica. De acordo com a infecção e o grau do problema, o paciente pode encontrar mais conforto no uso de descongestionantes nasais e anti-histamínicos.

A critério do médico, pode ser ainda recomendado o uso de estabilizadores de membranas e corticosteróides. Entretanto, essas drogas podem provocar alguns efeitos colaterais importantes e, por isso, devem ser acompanhadas por um especialista da área da saúde.

Por fim, existem algumas vacinas com propriedades antialérgicas com excelente resultado no tratamento de crises de rinites alérgicas. Esse formato de tratamento, no entanto, é mais longo, embora apresente também uma ótima resposta aos alérgenos, reduzindo as reações adversas e evitando também o uso constante de medicamentos.

Como você pode perceber, os sintomas da rinite alérgica são potencialmente perigosos e podem comprometer a qualidade de vida dos pacientes acometidos pela doença. Além disso, a rotina dos indivíduos tende a ser mais complicada, já que impacta na produtividade, qualidade do sono e muito mais. Portanto, é de fundamental importância procurar auxílio médico para estabelecer o diagnóstico e forma de tratamento corretos.Você também sofre com alguns dos sintomas que abordamos aqui?

Tem dúvidas sobre esse tema? Agende uma consulta e entenda o tratamento mais adequado para o seu caso. Acompanhe também nosso perfil no Instagram para mais dicas e informações para a sua saúde e qualidade de vida.

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