Cirurgia de pedras nos rins: como é feita e quando é indicada?

O cálculo renal é uma condição clínica muito comum, embora suas complicações possam gerar importantes restrições aos pacientes afetados. Isso porque, em geral, estão associados a crises de dores agudas que não cessam com o uso de remédios — justamente por isso, em alguns casos, a cirurgia de pedras nos rins é o tratamento ideal.

Por outro lado, esse tipo de cirurgia apenas faz parte do tratamento para os cálculos renais, isto é, para tratar quem tem pedras nos rins. Dessa forma, indivíduos com predisposição genética devem adotar, por exemplo, uma dieta equilibrada e consumir, diariamente, um maior volume de água, sendo o ideal entre 2 a 3 litros.

Quer saber mais sobre esta cirurgia? Continue a leitura!

O que é a cirurgia de pedra nos rins?

A pedra nos rins é uma condição que se caracteriza pela formação de cristais no sistema urinário. Eles podem variar em relação à composição dos cristais, tamanhos e localização. Contudo, em geral estão localizados nos rins e são constituídos por cristais de cálcio, ácido úrico e oxalato de cálcio.

Em razão de sua localização e tamanho, podem comprometer o funcionamento adequado do sistema urinário, em especial, dos rins. Contudo, em alguns casos os cálculos podem se deslocar para outras regiões e até mesmo obstruir a uretra ou o ureter. Nesses casos, por exemplo, a cirurgia de pedras nos rins é extremamente necessária.

Isso ocorre, principalmente, quando as pedras são maiores que 6 mm. Logo, o procedimento consiste em diferentes técnicas — que também variam de acordo com a posição das pedras e extensão do cálculo. Porém, a grosso modo, esse tipo de procedimento urológico consiste na destruição dos cálculos em pequenas partículas.

Abaixo, entenda melhor sobre os principais tipos de procedimentos:

Quais são os tipos de cirurgia para Cálculo Renal?

De modo geral, existem três tipos de cirurgias para retirada de cálculos renais. São elas:

  • Cirurgia aberta: indicada para pacientes que apresentam um número maior de cálculos, em geral aquelas que se distribuem em volta do órgão, este tipo é o mais invasivo e, por isso, demanda também maiores cuidados durante o pós-operatório;
  • Cirurgia a laser: ideal para extração de cálculos com até 15 mm de diâmetro, as cirurgias com tecnologia a laser consistem na inserção de um tubo até o rim através da uretra ou de pequenas incisões na região lombar. Por sua vez, o laser atua reduzindo os cálculos em pequenas partículas que podem ser mais facilmente eliminadas pela urina;
  • Ondas de choque: por fim, o procedimento que utiliza ondas de choque é o mais comum para retirada de pedras de até 15 mm. Nela, utiliza-se um equipamento que produz ondas de choque e, como a cirurgia a laser, quebra as pedras em pequenas partes que são facilmente expelidas pela urina.

Como identificar a necessidade da cirurgia?

O cálculo renal é uma condição normalmente identificada por meio de exames laboratoriais e, posteriormente, confirmados por exames de imagem, como ultrassonografia abdominal ou raio-X. Após ter o diagnóstico confirmado, portanto, o médico inicia o tratamento medicamentoso ou o procedimento que melhor se adéqua às necessidades do paciente, seja em função do seu tamanho ou posição.

Cabe destacar que embora raros, há riscos que devem ser considerados para a realização da cirurgia de pedras nos rins. Basicamente, o mais comum é que o paciente apresente lesões renais ou quadros infecciosos. Além disso, alguns sintomas indicam um alerta importante para intercorrências mais graves, como:

  • presença de sangue na urina;
  • febre sempre acima de 38ºC;
  • dor intensa e/ou dificuldade para urinar.

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