Doenças respiratórias são uma das principais preocupações médicas dos países latino-americanos. De acordo com dados divulgados recentemente, as crises asmáticas causam a morte de três pessoas por dia e acometem mais de 20 milhões de pacientes apenas no Brasil. Diante desse cenário, é fundamental ressaltar que a alergia respiratória é um problema grave e pode se manifestar de duas formas: rinite ou asma.
Embora nenhuma dessas doenças tenha cura, o seu tratamento é muito eficiente na qualidade de vida e pode fazer com que os pacientes tenham uma vida normal e sem maiores problemas. Por isso, preparamos este artigo para mostrar as principais causas e formas de tratamento. Continue sua leitura e saiba tudo sobre o assunto. Acompanhe!
O que é alergia respiratória?
A alergia é uma condição médica causada pela reação do sistema imunológico diante da exposição a algum agente externo. No geral, essas substâncias estão presentes em microrganismos como ácaros e fungos, mas também podem ser causada pelo contato com insetos, penugem de animais, pólen de plantas ou a partir da ingestão de alguns alimentos e remédios.
Em linhas gerais, ela acontece a partir do contato do alérgeno com as vias respiratórias e ativação do sistema imunológico com liberação de substâncias (ex. histamina) que agem sobre as estruturas da respiração (cavidades orais e nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquio ou pulmão) provocando sintomas (coriza, coceira especialmente na região do nariz e olhos, espirros, tosse, falta de ar e dor no peito). Conhecer a região afetada, por exemplo, é um passo fundamental para identificar o tipo de alergia ocorrida e qual o tratamento mais adequado. No caso das vias aéreas superiores, é comum o desenvolvimento de rinites. Já nas vias inferiores, o paciente desenvolve o quadro de asma que, em casos mais graves, pode levá-lo a óbito. Veja, a seguir, mais detalhes sobre cada uma dessas doenças.
Rinite
As rinites são problemas ocorridos no sistema respiratório e podem ser classificados de duas formas: aguda, quando o paciente apresenta melhora em 10 dias, ou crônica, quando o problema persiste por mais de 90 dias consecutivos. Os principais sintomas atrelados a esse problema são espirros, coceira no nariz e na garganta, obstrução das vias nasais e coriza. A maioria dos pacientes confunde o quadro com resfriados ou gripes persistentes.
Além de ser um problema que afeta a qualidade do sono e a rotina dos pacientes, a rinite está diretamente relacionada com a asma. Por isso, apenas 20% dos asmáticos estão livres dos sintomas da rinite. Ainda, essa doença pode surgir por causas não alérgicas, quando o sistema imunológico não é afetado ou quando ocorre a infecção por vírus e bactérias, por exemplo.
Asma
A asma é uma doença causada pela inflamação crônica do trato respiratório inferior. Ela pode ser classificada de acordo com a intensidade e periodicidade dos sintomas, variando entre intermitente e persistente leve, moderada ou grave. Enquanto nos quadros mais leves a doença causa desconfortos e sintomas não limitantes no dia a dia (tosse e “cansaço” aos esforços), o seu estado mais avançado pode causar limitação importante de atividades diárias (sono, atividades físicas básicas), internações hospitalares e óbito.
Em geral, as suas causas estão atreladas à exposição de substâncias alérgicas que são transportadas pelo ar e há piora importante quando associadas a produtos que provocam inflamação da via aérea (ex. tabagismo, poluição). A asma tem associação genética com doenças alérgicas, ou seja, há maior incidência em famílias cujos membros possuem rinite alérgica, asma, dermatite atópica, alergia alimentar dentre outras. Além disso, a exposição em ambientes de trabalho com excesso de poeira, as secreções hormonais, a mudança de temperatura e a utilização de medicamentos podem provocar a exacerbação da asma.
Como tratar a alergia respiratória?
As alergias estão associadas a questões diversas e os fatores de risco desse problema podem contribuir massivamente para um tratamento ineficiente. Diante desse cenário, é fundamental que ocorra um processo multidisciplinar, envolvendo a ministração de medicamentos e colocando em prática algumas medidas de controle ambiental, que podem incluir:
- permanência em ambientes ventilados;
- controle de cheiros fortes;
- evitar contato com cigarro;
- dissipadores de fumaça e poeira;
- troca de colchões e roupas de cama;
- convivência restrita com animais de estimação, quando alérgico;
- preferir limpeza domiciliar com pano úmido ao invés de varrer;
Concluindo, promover o tratamento médico adequado é um passo indispensável para garantir a manutenção da qualidade de vida das pessoas que sofrem com alergia respiratória. Ainda, é fundamental redobrar os cuidados com aqueles que apresentam uma predisposição a desenvolver reações alérgicas a qualquer tipo de material, mudança climática ou micro organismo.
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